Brancos

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Obrigado por ser genial 😀
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Braaay

Braaay

Sommelier

Vinho Branco: a delicadeza que não se explica — se degusta

Vinhos brancos são um universo que corre entre a acidez que corta, os aromas que encantam e a textura que envolve. Para quem ama vinho branco, não basta saber que é “branco”: é preciso entender sua anatomia, as decisões do vigneron, e como cada garrafa traduz clima, solo e técnica. Abaixo, um mergulho do geral ao particular — com foco especial em Uruguai e Brasil, duas zonas que hoje entregam brancos de personalidade.

A anatomia do vinho branco

Acidez, corpo e açúcar residual

A acidez é a espinha dorsal do branco: define frescor, possibilita harmonizações e determina longevidade (por exemplo com Culinária Japonesa). O corpo (leve, médio ou encorpado) costuma vir do teor alcoólico e de técnicas como estágio em madeira ou sur lie. Já o açúcar residual, quando presente, equilibra a acidez e cria vinhos para sobremesa ou para harmonizar pratos picantes.

Aromas e textura — onde mora a personalidade

Aromas cítricos, florais, de frutas de caroço ou tropicais surgem da uva e do terroir; notas de brioche, baunilha ou manteiga aparecem com estágio em madeira e/ ou fermentação malolática. Textura amanteigada, salinidade ou mineralidade são pistas sensoriais que nos dizem se o vinho nasceu para beber jovem ou para evoluir na garrafa.

Principais estilos e técnicas que moldam os brancos

Fermentação em inox vs madeira

Tanques de aço inox preservam frescor e aromas primários — o estilo “puro” de muitas Sauvignon Blancs, Alvarinhos e Albariños. Barricas e carvalho agregam complexidade tátil e aromática; há um espectro entre pão, mel e baunilha conforme origem e tosta.

Sur lie e bâtonnage

O envelhecimento sobre as lias (leveduras) e o revolver dessas borras (bâtonnage) acrescentam corpo e notas cremosas, ampliando a sensação de boca sem necessariamente subir álcool ou extrato. Ótimo para Chardonnays com vocação gastronômica.

Malolática, açúcar residual e métodos especiais

A fermentação malolática suaviza a acidez e entrega notas lácteas; controlá-la é escolha estilística. Vinhos de colheitas tardias, ou com açúcar residual, são uma tradição para quem busca doçura balanceada — tal como alguns Rieslings e Alvarinhos em versões off-dry.

Uruguai: o recorte atlântico e os brancos de personalidade

O Uruguai, apesar de ser famoso pela uva Tannat, vem se afirmando nos brancos com gramática própria: influência marítima (salinidade sutil), boa acidez e um frescor que lembra brisas costeiras. Regiões e produtores como Garzón e Bouza mostram que Albariño e Chardonnay podem atingir resultados muito expressivos no país.

Albariño e outras castas atlânticas

O Albariño uruguaio (chamado de Alvarinho no Brasil e Portugal) frequentemente traz citrinos vibrantes, pedra molhada e um caráter salino que o torna perfeito para frutos do mar. Exemplos na nossa seleção: Bouza Albariño 2024 e Garzón Albariño Reserva — brancos minerais, vivos e ideais para mariscos e preparos com azeite e citronette.

Chardonnay e blends

O Chardonnay uruguaio pode alternar entre o estilo fresco e o mais complexo, com estágio em madeira. Garzón e Bouza também apresentam Chardonnays claros e bem estruturados — ótimos para pratos com manteiga, risotos e peixes mais gordurosos.

Brasil: altitude, terroir frio e a afirmação dos brancos

No Brasil, os brancos de altitude do Rio Grande do Sul — Flores da Cunha, Farroupilha e outras — têm conquistado paladares com acidez marcada e perfil aromático que varia do floral ao cítrico. Produtores como Capoani e Manus exemplificam essa versatilidade.

Moscato, Riesling e Alvarinho: as vozes aromáticas

A uva Moscato (Moscato Giallo) aparece em espumantes aromáticos e doces; já o Riesling Renano (seco ou suave) brinca com o equilíbrio entre acidez e doçura — veja os rótulos Capoani Riesling Renano 2025 (Suave) e Capoani Riesling Renano Trocken 2023 (Seco). O Alvarinho de produção brasileira e uruguaia entrega intensidade aromática e boca salgada.

Chardonnay brasileiro

O país produz Chardonnays de perfil mais fresco — como o Manus Clássico Chardonnay 2023 ou o Capoani Chardonnay 2022 — e também opções com estágio e extração que dialogam com gastronomia mais rica.

Harmonizações para amar (e experimentar sem medo)

Mar e rio — crustáceos e peixes

Albariños e Alvarinhos com sua acidez cortante são parceiros naturais de ostras, vieiras e ceviches. Experimente o Bouza Albariño 2024 com ostras frescas ou um ceviche de peixe branco.

Pratos cremosos e mais estruturados

Chardonnays com estágio em madeira e brancos sur lie combinam com risotos cremosos, frango ao molho branco e massas com cogumelos. Um Manus Clássico Chardonnay dialoga muito bem com risoto de funghi.

Picância e doçura equilibrada

Rieslings off-dry (suaves) e alguns Alvarinhos funcionam como amortecedores de pimentas e especiarias: pensai em curry tailandês, comida indiana levemente picante ou pratos mexicanos com molho chipotle. O Capoani Riesling Renano 2025 (Suave) é um exemplo de equilíbrio para esse jogo.

Sobremesa e queijos

Brancos doces e espumantes aromáticos (Moscato Giallo em suas versões mais doces ou espumantes) são perfeitos com tortas de fruta, pavlova e mousses. Queijos frescos ou cremosos (chèvre, Brie) funcionam por similaridade ou contraposição, dependendo do rótulo.

Como ler um rótulo de branco — o que realmente importa

Procure por: ano (safra), indicação de método (sur lie, barrica), teor alcoólico (ajuda a entender corpo), e palavras como “Reserva” ou “Cru” (indicativos de estilo e origem). Para brancos jovens, preste atenção em notas sobre fermentação em inox (frescura) ou carvalho (estrutura).

Temperatura, taça e serviço

Servir levemente frio realça aromas: 6–8°C para brancos leves (Sauvignon, Albariño), 8–12°C para brancos de corpo médio/encorpados (Chardonnay com carvalho). Use taças com bojo médio que permitam liberar aromas; abra garrafas complexas com antecedência para respirar se necessário.

Algumas sugestões para explorar na Braaay

Na nossa seleção há rótulos para cada interesse: do fresco e marítimo (Bouza Albariño 2024, Garzón Albariño Reserva) ao aromático e gastronômico (Manus Clássico Chardonnay 2023, Capoani Riesling Renano — versões trocken e suave). Também oferecemos opções de entrada e curiosidade (Don Pascual Coastal White, Rio Sol Chenin Blanc Viognier) para beber todos os dias.

Onde continuar a descoberta

Se você quer aprofundar a exploração, visite nossa curadoria de brancos na Braaay: Braaay — Vinhos e navegue por produtores, safras e estilos. Prove com notas próprias, anote combinações e volte para comparar: o vinho branco recompensa a atenção.